Sinopse
O primeiro romance de Volmer S. do Rego tem a força da dúvida, ou o benefício desta.
Em uma sociedade moderna e super organizada, cujas ideologias foram suprimidas e os valores éticos e morais se confundem forçosamente com as regras e as leis (numa falsa assepsia promovida pelo Estado e pelo Direito, postulantes da ordem), os cidadãos são felizes construtores do progresso e últimos guardiões do que restou no planeta humano.
Por acaso, e sempre graças a este, um casal redescobre a individualidade, talvez o sinal mais efetivo de que a máquina humana, por mais evoluída que seja, não suporta o outro por muito tempo em função dos limites interpessoais, fatores determinantes que estabelecem uma psicogeografia única para cada ser, fronteiras intransponíveis, só ultrapassadas pelo exercício do Amor, pelo não medo da Morte e pela busca da Beleza e da Verdade, fins ulteriores que justificam todos os meios, como uma bússola que norteia os mais atentos e àqueles que não se perdem no pântano dos valores materiais e da Vaidade. |