Sinopse
Como diz bem Renata Ribas (na época, com 17 anos) ao apresentar o livro, “... o amor a Deus é a força, a energia essencial, sem a qual, homem e mundo não podem desenvolver-se harmoniosamente e conhecer a felicidade”.
O personagem, Pedro Soldado, como tantos outros a quem foram negados oportunidades, sai pelo mundo carregando em si mesmo a própria miséria e as próprias faltas, mas também o coração generoso que Deus lhe deu e que ele soube cultivar.
Simultaneamente virtuoso e pecador – capaz de gestos de amor pelo próximo, ao mesmo tempo em que é temerário e capaz de ser astucioso e cometer erros para sobreviver sem mais agruras -- é, ele, transformado finalmente por uma Locução do próprio Deus – o Divino Pai Eterno – que ele ouve e sente em seu coração, que se modifica depois disso, de tal modo que ele sente dificuldade em permanecer ainda a meio corpo mergulhado na lama das coisas perecíveis deste mundo. Ele acabava de entender e de aceitar a ordem existente no universo e via, no topo dessa ordem, para além daquele véu de bruma resplandecente que ainda estava contemplando, a evidência de Deus, que lhe era mostrada agora, como “Presença”, como “Pessoa”.
O que ele viu e sentiu era algo indescritível, que saciava todos os anseios humanos por mais profundos que fossem, mas o vocabulário humano era insuficiente para descrever. |