A MARCA DO BEIJO
Autor: Carlos Aquino
Gênero: Romance
Num. páginas: 102
Versão Digital: R$ 6,50
Versão Impressa: R$ 13,00
 
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Apresentação

A MARCA SURPREENDENTE DE UM AUTOR

Quando Carlos Aquino me pediu para escrever o prefácio de "A Marca do Beijo", diversas emoções se misturaram dentro de mim.

Orgulho, um pouco de medo de não estar à altura do convite, surpresa e vaidade. O melhor de tudo, porém, estava no fato de que eu seria uma das primeiras pessoas a conhecer mais uma obra de Carlos Aquino, das tantas que ele já escreveu, mas que só li depois de lançadas.

Ele havia me confiado de que "A Marca do Beijo" era seu primeiro trabalho completamente de ficção. Os livros anteriores, assim como peças teatrais, roteiros de cinema, sempre tinham algo que ele havia vivido ou visto, como bom observador da realidade que é.

"A Marca do Beijo", no entanto, tem um tema, uma história, que pode e deve acontecer com freqüência. Ela - a história - vocês vão conhecer, página a página, quase sem conseguir parar. Dela, não falarei, mesmo porque o interessante nos livros de Aquino é a maneira como ele "joga" com os personagens.

Prefiro falar de seu estilo dinâmico, o jeito como usa as palavras, o vocabulário. E, o mais importante, a surpresa que o final sempre nos reserva.

Conheci Carlos Aquino há alguns anos, eu como subdiretora de uma revista feminina, ele, como repórter. Já era, ao mesmo tempo, autor de livros, roteirista de cinema - arte que ele ama de paixão, mas à qual não tem conseguido se dedicar como deseja - autor e ator de fotonovelas, repórter de vários jornais.

Seu pique era inacreditável. Precisava de uma reportagem para "ontem"? Chama o Aquino. No dia seguinte, lá estava o trabalho, pronto, impecável, com conteúdo.

De lá para cá, alguns anos se passaram. Nossa amizade deixou de ser uma relação de chefe para repórter e passou a ser de amigos. Sorte minha. Além de ouvir de sua própria boca as idéias de livros, peças, produções, direções a que se dedica o tempo todo, tive a grande oportunidade de ler, se não todos, quase todos os seus livros, ver suas obras teatrais, comparecer às noites de autógrafos. E o pique? Este continua cada vez mais acelerado, embora Aquino diga ( brinque) que não tem nenhum.

Como chamar então a característica de alguém para quem o dia, tendo 24 horas, parece que tem o dobro ou mais? Tanto quanto seus trabalhos, o próprio Aquino é surpreendente. Supera-se a si mesmo. Faz com sua vida o que mostra em sua obra: surpresas, surpresas, surpresas.

"A Marca do Beijo" é mais uma dessas surpresas. A história é empolgante, sofisticada, erótica, surpreendente. Esse autor que consegue escrever dez trabalhos em um período de tempo em que outro só criaria um, sem perder a qualidade, apresenta mais uma novidade. Além da edição tradicional, impressa, o livro poderá ser lido via computador. Enfim, um livro virtual.

Mal posso esperar para saber o que esse meu amigo e grande escritor, diretor, ator, produtor, anda mancomunando naquela cabecinha privilegiada que está sempre a mil por hora... Qual será a próxima idéia?

Só sei que, sempre, será algo diferente, que ninguém ainda fez. Surpreendente e, é claro, um sucesso.

Um recado final: obrigada, Aquino, por ser um artista, por insistir em criar arte, apesar da ingratidão, do pouco caso dos políticos e governantes com a profissão a que você se dedica. Eu não disse que você é surpreendente?


Guita Schechtman - Jornalista e Relações Públicas.
 
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