Apresentação
De um lado, obscuridão, labirinto, obsessão, angústia, tristeza, solidão, paixão, descrença, confronto, amargor, pobreza, frieza: o emblema da dor em solavanco. De outro, felicidade, harmonia, jardim, poesia, reflexão: harmonia em flor.
O livro retrata os sentimentos mais nobres e sangrentos do ser humano. Se refere aos amores perdidos; à fortitude do desespero; à plenitude da ausência; à dor da perda; ao abandono; à imensidão do amor; à capacidade de sofrer e à faculdade de resistir; à vontade de vencer; ao poema repercutindo como eco, distúrbio, saída, introspecção.
A obra explicita a inquietude da vida sem questionamentos, a pobreza de ter que se calar diante dos desafios mais sôfregos. A riqueza de saber perder e o viés entre a ausência e o reerguimento pessoal. Emancipa o amor, o ardor, a lástima, o exagero, o desespero, o desejo, o eu poético: as flores escassas de inverno e as flores amargas de verão.
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