Sinopse
Buquê para Faceira é um romance? É uma novela? São vários contos? Sim e não. São episódios. Episódios de vida de subúrbio, particulares, contados, nas diversas formas literárias, em uma linguagem própria, de Odir Ramos da Costa, que, sem sombra de dúvidas, acertou a mão. Odir relata, sem se citar, a sua experiência na vida, de homem suburbano que, embora a vida o obrigasse a ser gari, chegou ao mundo das artes. Nesse buquê, há personagens caricatos e outros intensamente reais; histórias de luxo sobre o mundo do lixo; imagens de um cotidiano visto de dentro para fora. É o documento testemunhal de um tipo de trabalho que não ficou registrado: a limpeza urbana da antiga cidade com auxílio da tração animal. Mesclando ora o discurso direto, ora o indireto -e até o indireto livre-, o autor descreve com maestria a sua força de vontade em realizar, a vida simples, porém interessante, dos funcionários do antigo Departamento de Limpeza Urbana - hoje Comlurb - as propriedades do contato com o lixo e até o discurso filosófico sobre o atropelamento de uma borboleta rediscutindo a vida. Mas Buquê para Faceira fala também de burros, animais anteriormente usados como tração para o transporte do lixo e que criam uma certa cumplicidade com quem convive com eles. O autor nos mostra que o asno não é burro e no episódio "Um buquê para Faceira" revela toda a sensibilidade do animal, como os tantos outros que povoam a sua vida e obra. É pegar e ler de uma sentada só. |
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